sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Isto entretanto mete-se o Natal.



Boa tarde, bem sei que tiveram saudades minhas, mas tenho tido mais que fazer do que escrever coisas estupidas e publicar online, no entanto, urge fazer aqui uma explanação sobre algo que com certeza já aconteceu á grande maioria das pessoas.

Certamente que muitos de vós já precisou de pedir uma certidão, tirar uma licença de habitabilidade ou pedir uma segunda via de um documento numa repartição pública, até aqui tudo bem, agora experimentem fazê-lo no decorrer do mês de dezembro e verão que todas estas repartições sofrem do mesmo síndrome, estou a falar como é óbvio, do síndrome do isto entretanto mete-se o natal, parece que no mês de dezembro é impossível tratar do que quer que seja numa das muitas repartições existentes por esse paÍs.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E é por isso que eu venho fazer o repto para que todas as pessoas que trabalham nestas repartições sintam na pele o que os cidadãos portugueses sentem quando se deslocam a estas repartições, como?

Imaginem que o sr. Alcides, funcionário publico na repartição de finanças de cebolais de cima entra num café e dirige-se ao balcão que diz “ atendimento exclusivo para funcionários públicos de repartições governamentais “, com a certeza que irá ter um atendimento exclusivo, dirige-se ao balcão e diz-

“ Boa tarde”

 Não não, desculpem, estas pessoas não costumam ser tão simpáticas, o sr. Alcides dirige-se ao balcão e diz:

“ Era um galão e um tosta mista e um bolo rei dos pequenos”

Desenrola-se então um diálogo entre o sr. Alcides e o empregado de balcão.

“Desculpe o sr. é funcionário publico de que repartição?”

“Bom eu, no atendimento da repartição de finanças”

“ E o sr. quer um galão e uma tosta mista e um bolo rei dos pequenos?”

“ Sim”

“ Pois, devia ter vindo no mês passado”

“No mês passado?”

“ Sim, sabe que estamos em dezembro e isto entretanto mete-se o natal, se calhar é melhor passar por cá só em janeiro”

“O quê? Ó amigo mas eu preciso do bolo rei para a ceia de natal, dê-me só o bolo rei então”

“Só o bolo rei?”

“ Sim”

“Não vai dar”

“Então porquê?”

“Sabe como é, isto entretanto mete-se o natal e é complicado”

“Ok esqueça lá isso, desbloqueie-me ali a máquina do tabaco”

“Não vai dar”

“Não vai dar? Ò amigo isso é só carregar no botão, ande la com isso”

“Isto entretanto mete-se o natal e a máquina não desbloqueia”

Estão a perceber onde eu quero chegar? Agora imaginem isto a nível nacional, a resposta do Pai Natal ás cartas dos filhos desta pessoas seria:

“Querido Joãozinho, recebi a tua carta com a lista de prendas para o natal, mas sabes como é, isto entretanto mete-se o natal e não vai dar, se quiseres abrir prendas só em janeiro, olha faz como os espanhóis.”

Ou então o sr. Alcides está deitado com a sua querida esposa e começa com uns cafunés e ela responde-lhe:

“Oh querido, não te metas com ideias que isto entretanto mete-se o natal e não vai dar, agora só lá para janeiro.”

Imaginem agora o sr. Alcides sentado na sua sanita a fazer necessidades sólidas e descobre que não tem papel higiénico e grita:

“ALGUÉM QUE ME TRAGA PAPEL HIGIÉNICO”

E então toda a família responde em uníssono:

“ ISTO ENTRETANTO METE-SE O NATAL E NÃO VAI DAR, SE CALHAR VAIS TER DE LIMPAR O C* SÓ LÁ PARA JANEIRO”

Penso que assim todos estes funcionário públicos, (os quais naos e sabe a sua categoria profissional, mas isso fica para outro post) ficariam curados do síndrome do isto entretanto mete-se o natal.

Agora só falta arranjar a cura para o síndrome do isto agora mete o agosto, mas isso agora só o vou escrever em janeiro, sabem como é, isto entretanto mete-se o natal e não vai dar.

 

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