Boas, bem sei que
estavam ansiosos pelo meu post diário, mas como já referi anteriormente,
durante este mês haverá alguns dias em que estarei impossibilitado de postar o
que quer que seja, hoje venho fala um pouco sobre essa nobre arte que é o
faquirismo, não, não é nenhuma religião, e se pensam que vou fazer trocadilhos
com a expressão motherfaquir, esqueçam.
O faquirismo é nada
mais nada menos que a arte de ser faquir, basicamente é andar sobre coisas que
podem aleijar e fazer coisas parvas e perigosas com objetos cortantes, que vão
desde espadas afiadas a lâmpadas fluorescentes, há quem diga que isto só se
consegue com o poder da mente sobre o corpo, mas quanto a mim isto só se
consegue fazer com o poder da parvoíce
sobre a mente e posteriormente sobre o corpo.
Para mim isto não é
minimamente surpreendente nem tem grande grau de espetacularidade, andar sobre
brasas, comer lâmpadas e dormir sobre camas de pregos é para meninos, o que eu
gostava de ver era, andar sobre lâmpadas, dormir sobre as brasas e comer
pregos, isso sim era de homem.
No entanto existe
uma outra forma de faquirismo, mais moderno, e mais arrojado sendo na sua
essência mais espetacular e mais doloroso também, estou a falar do faquirismo
involuntário.
A espetacularidade
deste novo tipo de faquirismo consiste em andar sobre objetos que provocam
dores lancinantes num estado letárgico entre a sonolência e o sonambulismo.
Isto traduzido para
linguagem científica quer dizer; acordar a meio da noite para ir ao w.c. ainda
meio a dormir e pisar cento e vinte e cinco peças de lego, ou três beyblades,
ou um trem de cozinha da barbie, ou sete bakugans, ou ainda mandar uma valente
biqueirada num triciclo da kitty, isto sim, aleija. Gostava de ver esses
faquires á moda antiga andar sobre peças de lego em brasa, ou dormir numa cama
da barbie, ou engolir bakugans fechados e depois evacuá-los abertos, nah,
pregos e facas é que é perigoso, pfffff.
Existe ainda uma
outra variante de faquirismo, mas mais violenta, que não recomendo, e que
consiste em; não abrir as cartas da luz, da água, do gás e do telefone, e
esperar pelo estrato mensal do vosso banco, depois é só somarem tudo e terão a
experiência mais dolorosa das vossas vidas, há até relatos de pessoas que
depois desta experiência decidiram ermitar.
Bom e agora vou praticar
um pouco de faquirismo, ou seja, vou passar pelas brasas,
ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.
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