terça-feira, 7 de agosto de 2012

Faquires da era moderna.



Boas, bem sei que estavam ansiosos pelo meu post diário, mas como já referi anteriormente, durante este mês haverá alguns dias em que estarei impossibilitado de postar o que quer que seja, hoje venho fala um pouco sobre essa nobre arte que é o faquirismo, não, não é nenhuma religião, e se pensam que vou fazer trocadilhos com a expressão motherfaquir, esqueçam.

O faquirismo é nada mais nada menos que a arte de ser faquir, basicamente é andar sobre coisas que podem aleijar e fazer coisas parvas e perigosas com objetos cortantes, que vão desde espadas afiadas a lâmpadas fluorescentes, há quem diga que isto só se consegue com o poder da mente sobre o corpo, mas quanto a mim isto só se consegue fazer  com o poder da parvoíce sobre a mente e posteriormente sobre o corpo.

Para mim isto não é minimamente surpreendente nem tem grande grau de espetacularidade, andar sobre brasas, comer lâmpadas e dormir sobre camas de pregos é para meninos, o que eu gostava de ver era, andar sobre lâmpadas, dormir sobre as brasas e comer pregos, isso sim era de homem.

No entanto existe uma outra forma de faquirismo, mais moderno, e mais arrojado sendo na sua essência mais espetacular e mais doloroso também, estou a falar do faquirismo involuntário.

A espetacularidade deste novo tipo de faquirismo consiste em andar sobre objetos que provocam dores lancinantes num estado letárgico entre a sonolência e o sonambulismo.

Isto traduzido para linguagem científica quer dizer; acordar a meio da noite para ir ao w.c. ainda meio a dormir e pisar cento e vinte e cinco peças de lego, ou três beyblades, ou um trem de cozinha da barbie, ou sete bakugans, ou ainda mandar uma valente biqueirada num triciclo da kitty, isto sim, aleija. Gostava de ver esses faquires á moda antiga andar sobre peças de lego em brasa, ou dormir numa cama da barbie, ou engolir bakugans fechados e depois evacuá-los abertos, nah, pregos e facas é que é perigoso, pfffff.

Existe ainda uma outra variante de faquirismo, mas mais violenta, que não recomendo, e que consiste em; não abrir as cartas da luz, da água, do gás e do telefone, e esperar pelo estrato mensal do vosso banco, depois é só somarem tudo e terão a experiência mais dolorosa das vossas vidas, há até relatos de pessoas que depois desta experiência decidiram ermitar.

Bom e agora vou praticar um pouco de faquirismo, ou seja, vou passar pelas brasas, ZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ.

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