Muito boa tarde a
todos, hoje trago-vos um tema atual e que está relacionado com tudo o que se
passa no Mundo e também na Península Ibérica.
Todos os dias
assistimos a noticias que nos dão conta dos cortes e ajustes necessários para o
governo poder cumprir metas orçamentais e poderem comer caviar beluga em vez de
tremoços e imperiais, mas não é isso que esta em causa, afinal de contas todos
temos direito a um petiscozinho, o que está em causa são os cortes em si, que
não afetam quase ninguém e passo a explicar porquê.
Para que a
população se revoltasse e houvesse sangue nas ruas e lojas incendiadas o
governo teria de fazer cortes muito mais graves do que na educação, na saúde e
nos subsídios de férias, por exemplo:
Se o governo
anunciasse que ia cortar os últimos episódios da novela Louco Amor era o fim da
picada, isso sim iria dar direito a tumultos, feitos maioritariamente por
senhoras de meia idade, com rolos na cabeça, de chinelos de quarto e roupão,,
tirando aquelas pessoas que ainda não têem TDT porque preferiram gastar o dinheiro
na farmácia, mas isso não é importante.
Se o governo
anunciasse que para reduzir o défice iria ser necessário cortar quinze por
cento nas transmissões televisivas dos jogos do benfica é que havia de ser bonito,
segundo um estudo levado a cabo pelo slb, seriam seis milhões de pessoas a
protestarem nas ruas incendiando tudo o que houvesse pelo caminho, excetuando
os gays, os mórmons, e as velhotas, ou seja, as pessoas que não gostam de
futebol e os que apoiam outros clubes.
Se o governo pedisse
que todos os portugueses entregassem os seus sofás e televisores porque a troika
assim o exigiu, então teríamos outra revolução como no 25 de abril de 1974, mas
em vez de cravos nos canos das espingardas teríamos munições.
Para bem do pais,
espero que continuem a aumentar a luz, os combustíveis, a água, a baixar os
ordenados, e a encherem os bolsos porque alguém tem a infeliz ideia de mexer
nos itens acima descritos, eu não sei o que o povo seria capaz de fazer.
Não mencionei aqui
a internet e o facebook porque nem é bom imaginar o que as pessoas fariam sem
estes dois bens de primeira necessidade.
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