quarta-feira, 25 de julho de 2012

Se está na moda, é cool.


Saudações faceblogianas, hoje venho falar de um assunto que me irrita profundamente, venho demonstrar o meu asco pelas aquelas pessoas que hoje acham algo muito feio e amanhã estão a dizer o oposto – e não, não estou a falar do Manuel José, nem tão pouco do professor Carlos Queiroz.

Podia-vos falar de física quântica mas vou dar um exemplo básico para que, até uma criança de 3 anos e que saiba ler, saiba a que me estou a referir.

De há uns anos a esta parte, e para quem procurava comprar um carro, não havia pior cor para escolher a não ser o branco, pelos mais variados motivos e passo a exemplificar alguns porque isto passou-se comigo e com a minha esposa quando decidimos trocar de viatura.

- Ah, agora vamos comprar uma carrinha branca, isso parece carro de trabalho, pff.

-Carro branco? Isso nem brilha, assim nem parece que trocámos de carro.

- Queres que os vizinhos venham todos á porta quando chegamos a casa na esperança de ser o peixeiro ou quê?

- Desculpa lá, mas carro branco é para os pobres, que nem sequer têem dinheiro para comprar uma pintura metalizada.

Podia ficar aqui horas nisto, mas o que é certo é que até tem lógica, uma carrinha branca parece sempre a carrinha do peixeiro, e não dá nas vistas.

Até aqui tudo bem mas de repente tudo mudou, de repente parece que é cool ter um carro branco, desde que tenha umas belas jantes e vidros fumados, se tirarmos as jantes já parece o carro do peixeiro, se pusermos as jantes é cool – se repararem na foto, o peixeiro que faz a minha zona, usa o mesmo carro para trabalhar e para passear, descubram as diferenças.

Então e se sair um decreto lei que obrigue todos os peixeiros a usar jantes de 21 polegadas e vidros fumados? Aí, provavelmente já deixa ria de ser cool, e teria de se arranjar outra moda, tipo carrinhas de caixa aberta mas com uns grandes ailerons e pintura cor de rosa, se sito pega, não sei não.

Na minha opinião, se algo é feio, é feio para sempre, e não é porque se faz um pequeno restyling que passa a ser cool, por exemplo, se o Tony Carreira agora rapasse o cabelo e fizesse três tatuagens não era por isso que eu ia passar a gostar dele, agora se ele passasse a cantar bem a conversa já era outra.

Fica aqui o repto, sejam originais, mas não muito, porque se formos todos muito diferentes uns dos outros passamos a ser todos iguais porque queremos ser todos diferentes, e ai temos um paradoxo, que como todos vós sabeis, pode dar origem á explosão do universo ou até mesmo da península ibérica.

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