Saudações
faceblogianas, hoje venho falar de um assunto que me irrita profundamente,
venho demonstrar o meu asco pelas aquelas pessoas que hoje acham algo muito
feio e amanhã estão a dizer o oposto – e não, não estou a falar do Manuel José,
nem tão pouco do professor Carlos Queiroz.
Podia-vos falar de
física quântica mas vou dar um exemplo básico para que, até uma criança de 3
anos e que saiba ler, saiba a que me estou a referir.
De há uns anos a
esta parte, e para quem procurava comprar um carro, não havia pior cor para
escolher a não ser o branco, pelos mais variados motivos e passo a exemplificar
alguns porque isto passou-se comigo e com a minha esposa quando decidimos
trocar de viatura.
- Ah, agora vamos
comprar uma carrinha branca, isso parece carro de trabalho, pff.
-Carro branco? Isso
nem brilha, assim nem parece que trocámos de carro.
- Queres que os
vizinhos venham todos á porta quando chegamos a casa na esperança de ser o
peixeiro ou quê?
- Desculpa lá, mas
carro branco é para os pobres, que nem sequer têem dinheiro para comprar uma
pintura metalizada.
Podia ficar aqui
horas nisto, mas o que é certo é que até tem lógica, uma carrinha branca parece
sempre a carrinha do peixeiro, e não dá nas vistas.
Até aqui tudo bem
mas de repente tudo mudou, de repente parece que é cool ter um carro branco,
desde que tenha umas belas jantes e vidros fumados, se tirarmos as jantes já
parece o carro do peixeiro, se pusermos as jantes é cool – se repararem na
foto, o peixeiro que faz a minha zona, usa o mesmo carro para trabalhar e para
passear, descubram as diferenças.
Então e se sair um
decreto lei que obrigue todos os peixeiros a usar jantes de 21 polegadas e
vidros fumados? Aí, provavelmente já deixa ria de ser cool, e teria de se
arranjar outra moda, tipo carrinhas de caixa aberta mas com uns grandes
ailerons e pintura cor de rosa, se sito pega, não sei não.
Na minha opinião,
se algo é feio, é feio para sempre, e não é porque se faz um pequeno restyling
que passa a ser cool, por exemplo, se o Tony Carreira agora rapasse o cabelo e
fizesse três tatuagens não era por isso que eu ia passar a gostar dele, agora
se ele passasse a cantar bem a conversa já era outra.
Fica aqui o repto,
sejam originais, mas não muito, porque se formos todos muito diferentes uns dos
outros passamos a ser todos iguais porque queremos ser todos diferentes, e ai
temos um paradoxo, que como todos vós sabeis, pode dar origem á explosão do
universo ou até mesmo da península ibérica.
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